Quem nunca se perguntou algo simples como “o que é um e-commerce”? Ou como essa modalidade se tornou um dos principais canais de compras para as pessoas, se não o principal?
E se você que é empreendedor, tem uma loja física e deseja expandir seu mercado, conquistando mais clientes, você precisa ler este conteúdo produzido pela equipe da Raised.
O que é um e-commerce?
Em termos simples, um e-commerce é uma loja online onde produtos são comprados e vendidos digitalmente. No entanto, esse modelo de negócio vai muito além de uma simples transação.
Desde a pandemia, o comércio eletrônico cresceu de forma expressiva e se tornou parte essencial do comportamento de compra dos consumidores, que buscam praticidade e conveniência.
Assim como uma loja física, um e-commerce funciona com exposição de produtos, avaliação pelo cliente, finalização do pedido, pagamento e entrega. A grande diferença está na experiência mais flexível e acessível que ele proporciona, permitindo compras a qualquer hora e de qualquer lugar.
Além disso, muitas lojas já adotam um modelo omnichannel, integrando o digital e o físico, como a opção de comprar online e retirar na loja, oferecendo ainda mais conveniência ao consumidor.
Para que serve um e-commerce?
O principal objetivo de um e-commerce é vender produtos online, proporcionando aos consumidores uma experiência de compra cômoda e eficiente. Além da conveniência de comprar sem sair de casa, esse modelo de vendas se destaca por diversos fatores que influenciam o comportamento do consumidor.
De acordo com pesquisas, os principais motivos que levam as pessoas a optar pelo e-commerce são:
- Praticidade e conveniência: de acordo com a pesquisa “E-commerce Trends 2025”, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, 57% dos consumidores preferem comprar online para evitar deslocamentos e ganhar tempo.
- Preços mais baixos: a mesma pesquisa indica que 58% dos entrevistados escolhem o e-commerce por encontrar valores mais acessíveis do que em lojas físicas
- Facilidade de comparar produtos: segundo a pesquisa “Diversa Idade”, realizada pela Globo, 61% dos consumidores com mais de 50 anos destacam a facilidade de comparar preços como um fator decisivo para compras online.
- Variedade de produtos: o e-commerce permite acesso a um número maior de opções do que lojas físicas, sendo um dos principais atrativos para os consumidores.
- Rapidez na entrega: a entrega expressa e a possibilidade de rastreamento são diferenciais valorizados por quem compra online.
Esses dados refletem como a digitalização das compras se consolidou nos últimos anos, tornando o e-commerce indispensável para empresas que desejam ampliar seu alcance e atender às novas exigências do mercado.
Qual o contexto histórico por trás da chegada no e-commerce no Brasil?
A ideia de e-commerce surgiu no ano de 1979, por Michael Aldrich. Ele criou o primeiro sistema de processamento de transações online, criando assim, o que conhecemos como e-commerce.
Já nesta época, o surgimento das vendas por telefone e catálogo foram responsáveis por expandir o modelo de compras e não o restringindo apenas para a loja física.
Porém, no Brasil, tivemos um pequeno atraso, já que a internet chegou no Brasil por volta de 1990, tendo sua popularidade alcançada apenas lá pelos anos 2000. Por isso, vamos avançar um pouco mais para conseguirmos entender melhor como tudo aconteceu.
A popularização da internet e o crescimento do e-commerce foram impulsionados pela pandemia, consolidando a transformação digital no Brasil. Os números confirmam o crescimento exponencial do setor:
- Entre 2019 e 2022, o faturamento de compras online no Brasil subiu de R$ 59,9 bilhões para R$ 130 bilhões, segundo a Ebit/Nielsen.
- Em 2023, o e-commerce brasileiro alcançou R$ 180 bilhões em vendas, impulsionado pela recuperação econômica pós-pandemia e pelo aumento do comportamento de compra online.
- De acordo com a ABComm, o e-commerce brasileiro tem um crescimento médio anual de 15%, refletindo a consolidação desse modelo de negócio como uma das principais formas de consumo no país.
- Com esse crescimento contínuo, o e-commerce se tornou uma parte fundamental da economia brasileira, com expectativas de expansão ainda maiores nos próximos anos.
O que você precisa considerar para a criação de um e-commerce?
Parece simples realizar uma venda pela internet, certo? Nada disso! Existem diversas outras condições nas quais o empreendedor deve se atentar. Nós listamos algumas delas abaixo.
Fornecedores: a base do seu negócio
Sem eles, o seu negócio não funciona. Até porque, não dá para fazer bolo sem os ovos da galinha, certo? Esta analogia cabe perfeitamente na relação entre o empreendedor e o fornecedor.
Os revendedores precisam escolher bons fornecedores para garantir o sucesso do seu e-commerce. A qualidade dos produtos e a confiabilidade na entrega impactam diretamente a experiência do cliente e a reputação da loja.
Cadastro de produtos: a engrenagem para que tudo funcione
Sabemos que em uma loja física, os produtos são expostos e o consumidor pode experimentá-los, tocá-los e levar eles imediatamente para casa. E no caso do e-commerce, não é muito diferente. Hoje temos as opções dos provadores virtuais, por exemplo.
Além disso, focar em produzir boas fotos, descrições detalhadas e um espaço aberto para a resolução de dúvidas, como um chat, também faz toda a diferença na hora de escolher de qual e-commerce comprar!
Por isso, não economize na hora de detalhar seus produtos: cores, texturas, peso, dimensões, tabelas de medidas são itens básicos a serem descritos em seu e-commerce.
Formas de pagamento diferenciadas: o segredo do sucesso
Além de se atentar aos principais métodos de pagamento, é essencial disponibilizá-los para seus clientes. Ofereça opções como cartão de crédito, boleto e Pix, garantindo mais flexibilidade na hora da compra.
O Pix, em especial, tem crescido rapidamente no Brasil — segundo o Banco Central, já ultrapassou outras formas de pagamento em número de transações. Ao diversificar os meios de pagamento, você amplia as chances de conversão e melhora a experiência do consumidor.
Envio do pedido: rapidez que faz a diferença
Na hora de escolher uma transportadora ou os Correios, compare opções, prazos e preços. Mas, acima de tudo, seja transparente sobre o tempo de entrega. Se o cliente souber desde o início que o prazo é de 11 dias e receber dentro desse período, a experiência continua positiva.
Mas se ele pagar por um frete expresso de 2 dias e o pedido chegar em 7, a frustração pode comprometer a fidelização. Ofereça sempre um código de rastreio para que ele acompanhe a entrega com mais segurança.
O atendimento: a chave principal para o sucesso de vendas
Segundo o Relatório Zendesk, aproximadamente 52% dos entrevistados declaram tentar sempre comprar das suas marcas favoritas. Ou seja, os clientes que mais geram lucros para a empresa já compraram e consumiram nela mais de uma vez.
E é aí que surge a importância de se ter um atendimento personalizado. Muitas vezes, é esse contato com o cliente que é o responsável por fidelizá-los. Mesmo em um e-commerce, a sua loja deve se preocupar com o conforto dos clientes e sua satisfação.
Por esse motivo, o relacionamento e a presença digital da loja na internet é tão importante. Para criar laços e fidelizar ainda mais os clientes, são desenvolvidas estratégias para redes sociais, blogs, e-mail marketing, entre outros. Ideias simples, como enviar um cupom de desconto no aniversário do cliente, são suficientes para fidelizá-lo.
Quais os principais canais de venda de um e-commerce?
A flexibilidade do e-commerce permite a venda de produtos e serviços. Você pode adquirir um livro ou um curso de finanças pessoais, por exemplo. Existem diversas possibilidades de canais de venda dentro do e-commerce. Podemos classificá-lo em:
- Loja virtual;
- Marketplaces;
- Vendas nas redes sociais (as famosas lojinhas do Instagram);
Por isso, atente-se aos termos loja virtual e marketplace. A loja virtual e o e-commerce são diferentes! Saiba mais sobre cada canal de venda a seguir:
Loja virtual
Partindo dos princípios básicos, a loja virtual nada mais é do que um site criado para expor e comercializar produtos. Desde a escolha do layout, exibição de produtos, logo e estratégias, tudo é feito pelo dono da loja, exceto a etapa de desenvolvimento do site. Aí, será necessário contatar um desenvolvedor que entenda do assunto.
Alguns exemplos de lojas virtuais:
Marketplace
Já nos casos dos marketplaces, eles funcionam com um exemplo prático: shoppings. Quando você está passeando por um shopping, olha diversas lojas, e pode fazer compras de diversos produtos, certo? Funciona assim com um marketplace. Você acessa o site de determinada loja e encontra uma infinidade de produtos para poder comprar!
E essa modalidade de venda pode trazer muitos benefícios, sendo o principal deles a grande visibilidade que o seu produto terá ao ser exposto virtualmente. Mas, vale estar atento (a) as políticas da loja em que você estiver cadastrando seus produtos.
Quer alguns exemplos de marketplaces para se inspirar? Confira:
Redes sociais
Não parece, mas é! A cada ano que passa, as redes sociais ganham ainda mais força no que se diz respeito a vendas na internet, e por isso, se classificam como um canal de venda e-commerce.
O dinamismo das redes sociais nas vendas é um dos principais benefícios, afinal, você pode utilizar ferramentas da própria plataforma, como o Instagram Shopping ou combinar pagamentos e entregas diretamente com seus clientes.
Hoje em dia, temos aproximadamente 140 milhões de brasileiros nas redes sociais. Isso considera mais da metade da população nas redes sociais, ou seja, este é um canal apropriado para vender, não é mesmo?
4 principais categorias de e-commerce que você precisa conhecer
Agora que você sabe quais são os principais canais de venda de um e-commerce, irá saber mais sobre as categorias de e-commerce que se enquadram dentro das lojas virtuais, marketplaces e redes sociais.
E-commerce B2B
O e-commerce B2B é um tipo de e-commerce nas quais empresas realizam transações entre si, sendo elas revendas, distribuições ou consumo. Os principais tipos de e-commerce B2B no Brasil são:
E-commerce B2C
É uma estratégia de marketing voltada para a venda direta de empresas para consumidores finais. O foco está em atrair, engajar e converter clientes por meio de experiências personalizadas, promoções e canais como redes sociais, e-commerce e lojas físicas.
Para os e-commerces tipo B2C, a empresa visa alcançar seu consumidor final. A grande maioria das lojas virtuais descritas neste conteúdo se encaixam no modelo de loja virtual.
E-commerce B2G
Nesse caso a estratégia é usada por empresas que vendem produtos ou serviços para governos e órgãos públicos. Geralmente envolve processos de licitação, regulamentações específicas e uma abordagem mais formal e técnica para atender às exigências do setor público.
Você já ouviu falar neste tipo de e-commerce? Neste modelo, as empresas vendem produtos para órgãos do governo, sejam eles estaduais, municipais ou federais.
E-commerce C2C
Refere-se ao marketing entre consumidores, onde pessoas vendem diretamente para outras pessoas, geralmente por meio de plataformas digitais como marketplaces, redes sociais e aplicativos de vendas.
São os clássicos como Enjoei e OLX, que visam o comércio entre consumidores. Podem ser vendidos itens usados ou não, desde que não sejam vendidos pelas empresas.
Quais as principais vantagens e desvantagens desse modelo de negócios?
O e-commerce tem ganhado destaque, especialmente após a pandemia. Ele reduz custos em comparação com lojas físicas, já que exige menor investimento inicial em infraestrutura e funcionários.
Outro ponto positivo é a conveniência para o consumidor, com produtos disponíveis 24/7, incluindo finais de semana e feriados. Além disso, oferece um alcance global, permitindo atender a um público muito maior do que uma loja física seria capaz.
Porém, existem desafios a considerar. A falta de atendimento humanizado é uma das principais desvantagens, já que chatbots e robôs não conseguem replicar a experiência de um atendimento pessoal. Por isso, é importante investir em um suporte ágil e eficiente.
A insegurança nas compras online também é um fator. Muitos consumidores ainda têm receio de fornecer informações pessoais e financeiras. Garantir uma plataforma segura, com opções de troca e devolução, é essencial para conquistar a confiança do cliente. Existem diversas plataformas no mercado que oferecem essa estrutura, cada uma com seus diferenciais.
Algumas opções incluem VTEX, Shopify, Nuvemshop e Bagy. A Loja Integrada, por exemplo, é uma das soluções recomendadas e parceira da Raised, oferecendo uma alternativa acessível e eficiente para e-commerces que buscam praticidade.
A ausência de uma experiência física também é um desafio. No entanto, tecnologias como realidade aumentada e virtual têm ajudado a minimizar essa limitação, permitindo uma visualização mais interativa dos produtos.
Por isso, para evitar que essas desvantagens acometam seus clientes, conte sempre com uma equipe especializada e qualificada no assunto, como a Raised!
Quem são os campeões de estratégias de e-commerce no Brasil?
Você descobriu o que é um e-commerce, como ele funciona, o que ele faz e outras características. Agora, é hora de conhecer alguns exemplos práticos de sucesso, para inspirar ainda mais o seu negócio. Veja só:
Magazine Luiza
Um dos nomes mais lembrados quando falamos em e-commerce, Magazine Luiza tem vínculos com a Época Cosméticos, Netshoes, Zattini, Estante Virtual, Kabum!, Consórcio Magalu, entre outras.
Como em toda sua trajetória, com o e-commerce não poderia ser diferente. Ainda quando o Brasil estava se familiarizando com a internet e as lojas online, a Magazine Luiza implementou o e-commerce.
Foi em 2003 que a personagem Lu nasceu, tornando a marca uma das mais bem consolidadas no país.
Mercado Livre
Reconhecido como o maior e-commerce da América Latina e um modelo de marketing B2C e C2C, o Mercado Livre oferece uma ampla variedade de produtos e serviços, incluindo soluções de pagamento e crédito por meio do Mercado Pago.
A empresa tem investido em inteligência artificial e logística avançada para aprimorar a experiência do usuário.
Como cuidar do seu e-commerce?
Gerenciar um e-commerce exige atenção especializada, pois qualquer falha pode comprometer toda a operação. Por isso, é essencial contar com profissionais qualificados, como programadores e web designers, para garantir que sua loja virtual funcione de maneira eficiente e segura.
Esses especialistas não só são responsáveis por garantir que o site tenha boa navegabilidade e usabilidade, mas também por prevenir erros que podem prejudicar a experiência do usuário.
Por exemplo, um pequeno erro no processo de pagamento pode levar a um grande número de carrinhos abandonados, impactando diretamente suas vendas.
Além disso, esses profissionais podem otimizar o tempo de carregamento do site, melhorar a responsividade em dispositivos móveis e garantir que o e-commerce esteja sempre atualizado, evitando falhas técnicas que possam afastar os consumidores.
E depois de criar um, o que eu faço?
Após entender o que é um e-commerce, aplicar as estratégias, disponibilizar os produtos e contar com uma equipe para a criação da loja virtual, é hora de analisar alguns dados. É como cuidar do relatório de faturamento da sua loja física, mas de forma mais detalhada e estratégica.
Por isso é fundamental monitorar diversos aspectos para entender o desempenho da sua operação. Aqui estão alguns pontos essenciais:
- Taxa de conversão: qual a porcentagem de visitantes que realmente realizam compras?
- Taxa de abandono de carrinho: quantos clientes colocam produtos no carrinho, mas não finalizam a compra?
- Estoque e vendas de produtos: acompanhe a performance de cada produto, verificando quais estão vendendo bem e quais estão ficando estagnados no estoque.
- Tráfego do site: entender a origem do seu tráfego (orgânico, pago, redes sociais, etc.) ajuda a direcionar melhor suas estratégias de marketing e a focar no que realmente gera resultados.
Monitorar esses pontos vai permitir que você trace novos planos de vendas, ajuste o estoque conforme necessário e otimize continuamente a performance do seu e-commerce.
Precisa de algumas dicas práticas? A Raised separou 4 dicas de sucesso
Para ter sucesso em um e-commerce é necessário alinhar alguns métodos. Pensando nisso, a Raised trouxe 4 dicas de sucesso para seu e-commerce.
Ofereça diferentes opções de envio
A logística de entrega é um fator crucial para o sucesso de um e-commerce. Pense em opções variadas que atendam às necessidades do seu público: frete grátis, entrega expressa, opções de coleta na loja ou em pontos de retirada.
Lembre-se, quanto mais flexível e acessível for a entrega, maior a chance de fidelizar o cliente.
Invista em conteúdo de qualidade
Não se limite apenas a produtos e preços. Produza conteúdos relevantes para o seu público-alvo: tutoriais, blogs, vídeos e posts em redes sociais que agreguem valor à experiência de compra.
Isso vai melhorar seu SEO, aumentar o tráfego orgânico e, com isso, gerar mais vendas.
Monitore seus KPIs regularmente
É essencial acompanhar os indicadores-chave de desempenho (KPIs) do seu e-commerce, como taxa de conversão, tempo de permanência no site, taxa de abandono de carrinho, entre outros.
Esses dados ajudam a identificar o que está funcionando bem e onde há oportunidades de melhoria. Para isso, ferramentas como Google Analytics e plataformas de CRM podem ser grandes aliadas nesse processo.
Escolha uma boa intermediadora para pagamento
As intermediadoras de pagamento são empresas responsáveis por cuidarem das transações e do intermédio entre a loja e o cliente. Elas são um recurso que facilita muito a vida dos donos de e-commerce, afinal, oferecem diversas condições de pagamento e possuem tipos de seguros para os consumidores.
Existem muitos nomes consolidados no mercado, como Paypal, Pagseguro e o Mercado Pago. Ter essas intermediadoras de pagamento no seu e-commerce são boas apostas!
O segredo para um e-commerce de sucesso: como a Raised pode te ajudar?
O e-commerce é uma modalidade de comércio crescente no mercado nos últimos anos. Com a chegada da pandemia, os números aumentaram ainda mais, provando que esta ferramenta veio para ficar.
E aqui na Raised temos alguns e-commerces para você se inspirar. Dá uma olhada na Marcena e na Comercial Carvalho (que inclusive virou case de sucesso, tá?)
Se você possui uma loja física e preocupa-se com o sucesso e o futuro do seu negócio, deve estar preparado para criar um e-commerce. Então, como fazer isso?
A Raised é especialista no desenvolvimento de e-commerce e lojas virtuais, atendendo também a outras demandas que podem auxiliar o seu negócio! Se você se interessou e quer saber mais sobre como este negócio funciona de verdade, acesse nosso site e agende uma reunião!
